terça-feira, 5 de junho de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
ABC da Amizade
Bondade entre nós
Com tudo para brincar
Depois de esperar
Entramos para ficar
Felicidade
Grande a nossa amizade
Honra de estar com eles
Iniciativa de ficar
Juntos contra tudo
Km não nos afastam
Lembranças inesquecíveis
Momentos preciosos
Nada nos vai separar
Ontem, Hoje e Amanhã
Para sempre unidos
Querendo todos os dias
Rir sem parar
Sair com os amigos é bom
Ter amigos verdadeiros é essencial
União profunda
Vendo sementes a crescer
WWW.amizade.com
XXL amizade ideal
You and Me Forever
Zangarmo-nos? Não é opção.
ELABORADO EM LÍNGUA PORTUGUESA POR :
Alunos do 8ºB
2011/2012
O ABC da amizade
sexta-feira, 2 de março de 2012
A viagem do Elefante de José Saramago
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
"GARBO" de Juan Pujol
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Partilha de leituras
Integrada na atividade de partilha de leituras, realizada na biblioteca da Escola Secundária, no dia 12 de dezembro, no âmbito dos Contratos de Leitura da disciplina de Português, divulgamos o trabalho da aluna do 12º C, Mara A. Sousa, baseado na obra “Fragmentos de uma vida” de Isabella Leitner e Irving A. Leitner.
Resumo da obra:
Este livro conta uma história verídica narrada por Isabella Leitner.
Isabella, juntamente com as suas cinco irmãs, um irmão e a mãe, uma família de judeus húngaros, foram feitos prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz, durante a 2ª Guerra Mundial.
Isabella inicia o seu relato no mês de janeiro de 1945, logo após a libertação do campo de concentração, pelos russos. Começa, assim, uma nova viagem, uma nova vida, após o pesadelo do Holocausto daqueles que foram os seus primeiros sobreviventes.
Após serem libertadas, Isabella e as suas irmãs Chicha e Rachel, todas adolescentes, encontram-se sob o cuidado dos russos que ocuparam casas abandonadas da região. Apesar de serem rudes, de representarem uma ameaça sexual e de terem de cultivar campos e ordenhar vacas para poderem comer, as irmãs sentem-se minimamente seguras e alimentadas, depois de todo o horror que viveram. Não passavam de esqueletos ambulantes de cabeças rapadas e eram obrigadas a realizar trabalhos pesados. Viram a mãe e a irmã mais nova morrerem numa câmara de gás e perderam o rasto do irmão Potyo e da irmã Cipi que não desistiram de procurar.
Todavia, os russos insistem para que partam (eram livres, não podiam ficar ali e a comida estava a acabar-se) mas elas não querem porque receiam o que vão encontrar e como irão sobreviver sozinhas.
As estradas enchem-se de refugiados que caminham todos juntos, em silêncio, na mesma direção, um campo de refugiados em Odessa.
As conversas entre aquelas pessoas resumiam-se a tentar saber em que campo estiveram, de onde vinham, se conheciam fulano, se tinham visto tal parente, se sabiam se estava vivo...
O objetivo das irmãs era, então, chegar a Nova Iorque onde o seu pai estava emigrado e totalmente sem notícias da família.
Recompostas fisicamente, as irmãs seguiam o longo caminho até Odessa de olhos vazios, mas determinados.
À chegada, tiveram a sorte de encontrar um oficial inglês que fora libertado e que lhes conseguiu uma entrevista com o adido militar americano. Este comoveu-se com a sua história e conseguiu embarcá-las no primeiro navio com destino à América.
Durante quase dois meses de travessia do oceano, a esperança cresce dentro delas. Apesar de tudo ser ainda muito recente, de terem sentido na pele o ódio e o horror, já não sentem o cheiro a carne queimada que lhes inundava os narizes, em Auschwitz. Toda a tripulação é simpática com elas e, apesar de não falarem a mesma língua, formam, de certa forma, uma família.
Um dos oficiais é um judeu americano, Jack. Ele assume a função de intérprete comunicando em íidiche com elas. Contudo, é a Chicha que Jack dá mais atenção.
A oito de maio de 1945 a guerra acaba e a dez de maio, pisam, finalmente, solo americano. São logo levadas ao encontro do pai a quem são incapazes de falar sobre os restantes membros da família. Ele pede-lhes que rezem e agradeçam a Deus por estarem vivas, mas elas não conseguem satisfazer o pedido depois de todo o horror que viveram.
São as primeiras sobreviventes da guerra a chegar sãs e salvas à América. Vivem felizes num país onde há liberdade e igualdade, contudo, nunca esquecerão a maldade de Hitler e tudo aquilo que tanto as fez sofrer.
Chicha e Jack reencontram-se logo a seguir e casam-se.
Potyo também reencontra a família uns meses mais tarde, após ter sido encontrado baleado ao fugir, quando um comboio alemão cheio de prisioneiros, é capturado pelos Aliados.
Quanto a Cipi, só 40 anos depois é que Isabella fica a saber da morte dessa irmã ao reencontrar uma velha conhecida, num encontro de sobreviventes.
A minha personagem preferida:
O principal objetivo deste livro é relatar as vivências de três irmãs, num período marcante da história da Humanidade. Não é fornecida ao leitor uma análise profunda das personagens e, embora se relatem alguns episódios cheios de intervenções, estes não são suficientes para permitirem formar impressões sobre as mesmas.
A minha personagem preferida é a narradora e personagem principal, Isabella Leitner. Esta é a única cujos pensamentos, valores e atitudes me foram expostos por ela própria, na primeira pessoa.
Isabella foi sobretudo uma inocente. Uma jovem que foi levada de casa por um brutal agressor e metida num campo de concentração, exposta a horrores indescritíveis. Foi torturada, usada e quase morreu à fome. Contudo, o seu milagre pessoal não foi o de ter sobrevivido como um ser destruído, esmagado pelo sofrimento e pela malícia, mas como uma mulher cujo prazer de viver é tão puro que se transforma num cântico de vitória sobre os espíritos transbordantes de ódio e destruição.
A minha opinião sobre esta obra:
Esta obra está referenciada como sendo um “clássico da literatura do Holocausto”. Antes de a ler, pensei que se tratava de um relato exaustivo acerca de momentos críticos vividos pelas personagens, mas, na verdade, revelou-se uma leitura bem mais agradável. Apesar de nos dar uma leve visão daquilo que foi o Holocausto, sugere uma perspetiva daquilo que foi possível fazer após esse horror e mostra como três jovens inocentes e desprotegidas conseguiram redescobrir e semear o amor e a bondade, após a grande tempestade que assolou as suas vidas.
Por outro lado, adoro livros sobre histórias verídicas, uma vez que o meio de escape e de evasão que simboliza um livro é possível ser vivido com mais intensidade. A história que estou a ler e que me permite, por alguns momentos, sair para fora do mundo em que vivo, é ainda mais entusiasmante sabendo que aquilo que imagino aconteceu de facto. Este livro expõe uma realidade aterradora e reflete-a de forma soberba.
Esta obra, impressionante e pungente, é também um reflexo da luta humana pela sobrevivência, numa quase ressurreição de mártires do século passado, cuja leitura se torna inesquecível. Recomendo-a!
Mara A. Sousa
No meio dos livros
Partilha de Leituras
No dia 12 de dezembro, a nossa biblioteca, no edifício da Escola Secundária, teve a visita de um grupo especial de alunos. As turmas 11º B e 12º B, acompanhadas pelos seus professores de Português, respetivamente José Carlos Moura e António Sarmento, escolheram este espaço, rodeado de livros, para um frente a frente muito interessante. Cada aluno tinha que apresentar aos restantes a obra que leu, no âmbito do contrato de leitura, estabelecido no início do ano. Além da identificação do autor e de uma apresentação sumária do conteúdo da obra, cada leitor dava a sua opinião sobre o que leu e tentava seduzir os outros para a mesma leitura, fomentando a partilha de opiniões, a partir das leituras realizadas
A sessão contou com a participação especial da aluna Mara Sousa, do 12º C que, como consumidora de leituras, publicamente reconhecida, sensibilizou os presentes com o relato das suas experiências.
Foi uma atividade bastante enriquecedora que envolveu bastantes títulos e autores e pela qual os alunos demonstraram muito interesse e empenho. Aqui ficam algumas fotos e documentos de apoio criados pelos alunos envolvidos nesta actividade.